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sábado, 17 de janeiro de 2015

A CABANA DE WILLIAM P. YOUNG



Alguns podem dizer: Nossa! Esse livro já foi lançado a tanto tempo? Por que só agora escrever sobre ele? Na verdade, porque foi só agora que eu li. risos. Minha coordenadora da escola falou sobre ele e me deu para ler. Lógico que eu conhecia, quem não conhece A Cabana?, mas nunca me interessei por ler. Quando ela perguntou: "Quer ler? Eu te empresto, você que é católica acho que vai gostar". Então aceitei de bom grado.

Uma vez escutei Pe. Francisco dizendo que Deus não escreve certo por linhas tortas (como agente costuma dizer), na verdade, Deus endireita as linhas tortas da nossa vida que nos mesmos tecemos. Acho que o livro tenta mostrar como mensagem principal, que Deus não que nos castigar, que não impõe sofrimento a nós. E tudo que nos aflige somos nós mesmo que infligimos, a cada um que nos cerca mediante as nossas escolhas e julgamentos errados. E por que Deus permite tudo isso? Por conta do nosso livre arbítrio que ele nos deu. E o mais bonito é que Deus em sua infinita misericórdia tira um bem maior de um grande mal. É como São Paulo diz nas duas frases seguintes: "não faço bem que quero, e sim o mal que não quero" (Rm 7,19) e ainda "onde foi grande o pecado, foi bem maior a graça" (Rm 5,20).
Acho que isso já deu para entender um pouco do livro, não posso contar o livro todo. risos.
Por fim, desejo acrescentar que logicamente não concordo com todos os capítulos do livro. O livro, pelo pouco que entendo de teologia, tem erros teológicos (considerando o catolicismo). Tem cenas que não são possíveis, como ele ter visto a filha morta e ter abraçado o pai, já que os dois estavam mortos. Essas partes narradas ficaram estranhas, beira conceitos de outras religiões que não o cristianismo. Fiquei meio assim também quando ele diz da abolição dos mandamentos: entendo que Jesus mesmo nos deu um novo mandamento (Amai-vos uns aos outros como eu vos amei) e que São Paulo diz que os seguidores de Cristo já não vivem mais sobre o julgo da lei, mas acho que ele radicalizou demais, extrapolou as contas. risos. Tem mais outros pontos, porém eu tenho que parar de explanar senão eu vou contar o livro inteiro. risos.
Lia alguns blogs criticando esse livro por conta de erros se compararmos a bíblia, any justificativas, algumas que eu concordo, outras não. Em fim, acho que não podemos também desclassificar o livro como um todo e nem crucificar o autor, ele não se propôs fazer um livro teológico ou doutrinário, e sim um relato ou a história do que "se passou com ele", a "visão" que ele teve. São impressões de uma pessoa, ou seja, é muito subjetivo toda a história.
Então leia com atenção e tire uma boa mensagem dele como eu tentei fazer. Eu já dei a visão da mensagem que tirei do livro, logo no começo do post.. E não considero o livro ruim.
Há várias teoria da conspiração sobre ele, depois vão falar que ele foi inspirado no irarerarie da Xuxa (e tocado ao contrário).kkkkkk. Ou seja, como todos os livros devemos filtrar as informações, mas continuo achando que foi uma boa tentativa. Vale a pena ler.
 Por último, o site da Revista Veja tem uma reportagem que mostra a História do autor e suas intenções, achei bem legal. Ajuda a gente a crucificar e julgá-lo menos, pois é justamente isso que todo mundo gosta de fazer. risos.Matéria sobre a história por trás da história

SINOPSE: A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em famí­lia e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar ir  aquela cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, "A Cabana" invoca a pergunta: "Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?" As respostas encontradas por Mack surpreenderão você e, provavelmente, o transformarão tanto quanto ele.

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