PRÓXIMOS LIVROS A SEREM COMENTADOS!!!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tanto tempo sem postar

Queridos amigos, mil desculpas por não ter publicado nada ultimamente. O fato é que eu andei doente e graças a Deus já estou bem melhor. 
Já estou pensando no que poderei contar para vocês. Uma amiga minha pediu para que eu comentasse sobre o livro "Tempo de esperas" do Pe. Fábio de Melo. Também comecei a ler "Orgulho, Preconceito e Zumbis" (quero saber se é bom ou se destruíram a obra de Jane Austen). E por último, terminei de ler Emma de Jane Austen. Ou seja, tenho muito trabalho pela frente.
Beijos e até breve.

Pedido por Jéssica Schinaider
A Capa é muito feia, minha mãe não suporta nem olhar.!
O último que terminei de ler.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

AUSTENLAND 2013



Não se fala em outra coisa desde sexta-feira dia 18/01/2013, a não ser Austenland. O filme foi lançado no Festival de Sundance 2013, dirigido por Jerusha Hess e estreiado por Keri Russel, que incrivelmente estava grávida durante a gravação do filme.
Bom, o filme trata da história, do livro homônimo (que infelizmente ainda não consegui comprar buáááá), de Jane uma solteirona na faixa dos 30 anos que está perdidamente apaixonada pelo Colin Firth. Mas não o Colin Firth enquanto ator e sim seu personagem Sr. Darcy, interpretado para a minissérie da BBC “Orgulho e Preconceito” que foi ao ar em 1995 (que eu tenho, uhuhuhuh).
Reparem que mesmo com os trajes do passado, os personagens possuem celulares, câmara de fotos entre outras coisas.
Jane descobre que há um resort no Reino Unido, onde fãs como ela podem se hospedar por um tempo e recriar a época da Regência dos romances clássicos de Austen, com pretendentes bonitos dispostos a participar um pouco da encenação fantasiosa, ela se aventura a procurar o amor neste lugar. Neste momento, nossa personagem, vê a possibilidade de se aproximar ao máximo do seu sonho.
Na história, a personagem de Keri, Jane, paga por um feriado em Austenland (uma viagem que Shannon Hale criou em seu romance homônimo), prevendo o lugar como uma ilha da fantasia, com diferentes clientes e histórias a cada semana. Jane se torna a “Senhorita Outrora” em Austenland, cria uma ligação com a “Senhorita Encantadora” (Jennifer Coolidge) e procura pelo seu próprio Mr. Darcy (galã de Orgulho & Preconceito, de Jane Austen).
Devo dizer que é realmente emocionante, e ao mesmo tempo angustiante ficar esperando a estreia que ainda nem tem data prevista. Será que não poderiam lançar, longo nesta sexta-feira? Sem contar que eu não consigo achar uma livraria que me venda esse livro. Em resumo, acho que morrerei de tanto nervosismo.
*Quase ocultei um detalhe: Stephenie Meyer está participando da produção. Grandes coisas preferiria a Emma Thompson que é realmente fã de Jane Austen. Risos (não desmerecendo Meyer, é somente uma questão de preferência)
Ainda não tem um trailer muito grande, somente um trecho que estou disponibilizando abaixo:



Abaixo algumas fotografias do filme.


VAMOS ESPALHAR ESTA NOTÍCIA PARA TODOS. UHUHUHUHHU

domingo, 20 de janeiro de 2013

Primeira resenha para o Desafio Realmente Desafiante 2013.



ERRATA: Primeira resenha para o Desafio Realmente Desafiante.

         

     Devo comunicar a você que a primeira resenha que havia feito, “A Abadia de Northanger”, não valeu, pois o que deveria ter feito era ter lidos “Os Mistérios de Udolpho”, ou seja, ler o livro que foi citado e não o livro que o cita. Mas não tem importância, eu li outro, e devo dizer, outro da Jane Austen, “Mansfield Park”. Agora vai valer. Risos.  Ler um livro que tenha entre 300 e 350 páginas



 

Bom, há muito tempo atrás, quando vi o filme “O clube de leitura de Jane Austen”, lembro-me que os personagens não gostavam muito de Fanny Price, por ser muito recatada, submissa e ter baixa autoestima. Mas devemos ponderar a escrita do romance, que sem dúvida é algo sensacional. Muito bem escrito!!! As personalidades e características dos personagens brotam das páginas sem que tenhas esforços de imaginarmos, os personagens criam vidas, e aqueles que têm o pior caráter, você realmente os detesta. Sem contar que o toque de ironia e cinismo de Austen é bem escrito e trabalhado.
O livro tem uma perspectiva diferente de seus outros 5 romances. Neste a heroína, está mais para anti-heroína, pois ela tem uma constituição (saúde) fraca, e bem recatada, não tem opiniões fortes, é resignada ao seu destino e submissa aos que deve ser agradecida por toda a vida. Além, disso, o romance trás uma temática nova, a traição, o adultério.
Fanny Price, a nossa heroína, era filha da irmã mais pobre da Lady Bertram, em um acordo para ajudar a sua irmã, a família Bertram acolhe a filha (do sexo feminino) mais velha dos Prices para ser criada e educada. Dessa forma aliviaria um peso e ajudaria a sua irmã com os seus outros filhos. Então, aos nove anos de idade Fanny Price foi enviada para Mansfield Park para viver com os Bertrams.
Fanny cresce sem muito carinho, e cercada pelas repreensões e broncas da Sra. Norris, da severidade de seu tio Sr. Thomas, do desleixo da sua tia Lady Bertram e constante demonstração de superioridade mostrada por suas primas. O único conforto encontrado por Fanny seria em seu querido, amado e atencioso primo Edmund, que lhe dispensava toda a atenção e cuidados que seriam necessários para que Fanny tivesse o mínimo de felicidade possível.
Não é difícil de imaginar que Fanny se apaixonaria por nada mais, nada menos que Edmund. No entanto, com a chegada da juventude e de novos vizinhos, os irmãos Crawford, a vida de Mansfield Park conheceria uma verdadeira viravolta. Mary Crawford, uma mulher muito elegante e atraente, porém fútil e mesquinha, passa a querer conquistar as atenções de Edmund. Mas a sua mesquinhez é tamanha, que ela tenta persuadir Edmund a não se tornar vigário, pois não suporta tal profissão e muito menos o nível de vida que isso acarreta.
No lado esquerdo à cima, Lady Bertram; à baixo Edmund. Ao lado de Lady Bertram (da esquerda para direita), Henry Crawford, Mary Crawford e Willian Price, o irmão querido de Fanny. À baixo da esquerda para direita, Maria Bertram (a prima mais velha de Fanny e a mais esnobe) ao seu lado o seu marido. Mais atrás Lucy Bertram a prima mais jovem de Fanny, ao lado Tom Bertram, seu primo mais velho e a própria Fanny Price mais a frente.
Seu irmão Henry Crawford, é um grande galanteador que joga todo o seu charme para as duas filhas de Lady Bertram, até mesmo para a mais velha que já estava comprometida. A disputa entre as duas irmãos pelas atenções do Sr. Crawford começam neste momento, provocando um grande reboliço e uma má conduta das duas. Para completar, mais a frente o mesmo Sr. Crawford pede Fanny Price em casamento.
É neste ambiente que Fanny Price tem seus dias mortificados pelas incertezas de sua vida futura, as constantes queixas de ingratidão por parte dela. A proposta de casamento de Crawford, embora em primeiro momento possa parecer uma oportunidade única, não é aceita por parte da Fanny, pois ela conhece bem o Sr. Crawford e sabe de sua vaidade como galanteador e da inconstância de seu caráter. Além disso, sofre pela situação de seu primo querido que sente uma grande atração pela senhorita Crawford, mas é atacado constantemente pela sua vaidade e  pretensão de não se casar com um clérigo.
Alguns não veem em Edmund um grande romântico como nos outros livros de Austen, mas gosto desse pois parece estar mais próximo da vida real. De um homem que no fundo sempre amou Fanny, mas nunca se deu conta disso.

Sem dúvida vale a pena ler!!! Eu recomendo.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

TODA FORMA DE AMOR



VOCÊ ME FAZ RIR, MAS NÃO TEM GRAÇA! (Beginners)

Um dos filmes que mais gostei de assistir e tenho paixão é “Toda forma de amor” (Beginners) dirigido por Mike Mills e estrelado por Ewan McGregor e Christopher Plummer, este último ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante.
O filme é lindo e altamente sensível. Na verdade eu sou suspeita para falar, pois adoro filme neste estilo: uso de flashback, cortes abruptos de cena, as cores mais fortes sendo as mais ressaltadas, narração pelo personagem principal, e o espetacular jogo da memória que faz com o personagem, e uma maravilhosa trilha sonoro.
Bom, o filme se trada da história de Oliver que conhece Anna em um momento crítico da sua vida, depois da morte de seu pai. Um momento em que enfrenta uma profunda solidão que só é amenizada por Arthur, o cachorro do pai com que conversar. Oliver teve que enfrentar, não só a doença e a morte do pai, bem como, a revelação que o pai faz para ele depois de alguns meses que sua mãe havia morrido, contando-o que era Gay.
No entanto, estes acontecimentos aproximaram pai e filho, e fizeram com que Oliver agora se dedique a amar Anna com a coragem, o humor e a esperança que seu pai o ensinou, pois antes Oliver não tinha coragem de se entregar.
Anna também possuía as suas próprias aflições interiores. Uma atriz que vivia de cidade em cidade, em diferentes hotéis. Quartos de hotéis que antes representavam sua liberdade, agora representava a sua solidão. Seu pai tinha tendência suicida e ela deixou seu lar aos 16 anos. Morou em Paris, Londres, Nova York etc..
Uma história emocionante, que conta a vida como ela pode ser. E por que não como a vida de muitas pessoas é também.  Deixe se envolver pelo filme. Acho que o trailer da uma boa ideia de como o filme é na verdade. Eu poderia aqui citar todos os detalhes que me impressionaram, como sua conversa como o cachorro Arthur, a cena final, a cena em que Oliver pede para que Anna vá morar com ele e relata como ela é, a cena que ele está no apartamento dela etc...
Uma curiosidade, o filme é meio autobiográfico, pois o pai do diretor também se revelou gay após o falecimento de sua mãe.

Nossa sorte nos permitiu que sentíssemos a tristeza que nossos pais não tinham tempo de sentir. E a alegria que eu nunca vi neles. (Beginners)

ASSISTA AO TRAILER

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Clube de Leitura.

No dia 05 de Janeiro fui à primeira vez ao Clube de Leitura que tem em Campo Grande na Livraria Edital. Minha amiga Elimar me convidou. Fiquei super animada por participar, pois sempre quis e não havia encontrado um espaço para discussões literárias.
O livro que discutimos foi “O Hobbit” de Tolkien. Falamos muitas coisas, não só sobre o livro, bem como a adaptação do mesmo para o cinema.  Esse livro foi lançado antes mesmo de se imaginar a história de “O Senhor dos Anéis”. O livro, na época do seu lançamento, deu tão certo que pediram para que houvesse mais, foi assim, se posso dizer, que surgiu a saga do Senhor dos Anéis.
Bilbo Bolseiro, mais a frente. Os anões e Gandalf
No livro “O Hobbit” já podemos deslumbrar personagens que apareceram no Senhor dos Anéis, como Gandalf, Bilbo Bolseiro, Gollum entre outros, e o próprio anel que neste livro não tem a importância que terá na próxima saga. Não sei se é verdade, mas fiquei sabendo lá no clube de leitura que Tolkein fez umas pequenas alterações, posteriormente, onde o relato do anel aparecia para poder dar um pouco mais de importância a ele. O fato, é que a história central é sobre o tesouro dos anões que havia sido roubada e estava em posse do Dragão Smaug. Os anões e Gandalf solicitam a ajuda do Bilbo Bolseiro, um hobbit (e como todos sabem, hobbit são pacatos e não gostam de aventura. Mas Bilbo era da família do Tûk que havia se casada com uma fada, e daí a certa propensão para a aventura, diferente dos outros hobbits.), como ladrão para que pudessem reaver o seu tesouro. O livro conta essa jornada, todas as aventuras e perigos que eles enfrentam até chegar a Montanha Solitária, as batalhas com o Dragão e outras lutas.
O filme – que dividiu o livro em três partes, ou seja, haverá três filmes provavelmente – teve certa adaptação da história para a telona do cinema. Nada que alterasse muito o enredo da história. Creio que grande parte das alterações, como a parte dos necromantes, o conselho em Valfenda, seja como um gancho para o filme anterior “o Senhor dos Anéis”. Isso porque, como havia dito antes, o livro não tinha a preocupação em ter essa ligação tão grande, pois foi concebido antes mesmo desta saga.
Creio que os fãs não irão me crucificar se eu disser que a única alteração que eu não gostei, foi à defesa que o Bilbo fez para salvar o Torien, o anão “chefe”, na luta com os orcs e lobos, uma das cenas finais, quando Gandalf está chamando as águias. Isso ficou muito exagerado para a personalidade de um hobbit. Está certo que o Bilbo salvará os anões mais do que os anões e eu pensávamos que seria possível, mas nunca com tamanha ousadia. Todas às vezes, no livro que não foram poucas, que o Bilbo salvou os anões, foi sempre com habilidade, esperteza e cautela. Um plano que não arriscaria tanto assim a sua vida, e ele sempre usava o anel para se prevenir do próprio perigo.
Em fim, gostei muito do livro e especialmente da galera que faz parte do Clube de Leitura. Eles são ótimos leitores, faladores e acolhedores. Risos. Em fevereiro tem mais, se Deus quiser. E o livro do próximo encontro é: “As vantagens de ser invisível” de Stenphen Chbosky que eu já estou acabando de ler.
Beijos a todos e até breve.