Há pouco
tempo estava em cartaz no cinema “O Lado Bom da Vida”, um filme muito legal que
vi no carnaval deste ano e decidi comprar o livro, pois me apaixonei pela
história.
Trata-se da
história de Pat Peoples, um professor de História (este ponto já me chamou a
atenção kkkkk) que flagra a traição de sua esposa. Nervoso e explosivo como era
(característica que de certa forma vem de família, pois o pai dele também não é
lá grandes coisas), Pat bate no amante de sua esposa, Nikki, até ele ser quase
morto. Por conta desse fato, Pat fica internado em uma clínica de reabilitação
por anos.
Você precisa fazer tudo que pode e se se mantiver positivo, você terá uma chance |
O livro
começa com a mãe de Pat, indo tirá-lo da clínica. Pat acha que pode
reconquistar sua ex-esposa, para isso ele segue algumas metas: como fazer
exercício regularmente para continuar com um corpo bonito como Nikki gosta e
torna-se um homem gentil com as mulheres. Seu único propósito de vida é reconquistar
Nikki e acabar com o “tempo de separados”. Todos nós desde o começo já sabemos
que Pat nunca ficará com Nikki, mas é lindo ver o entusiasmo, a garra e a força
de vontade que Pat tem, sempre mantendo em mente um sentimento de otimismo em
relação à vida.
O pai de Pat
é meio complicada, um sujeito que só vive de mau humor, não trata a sua esposa
como deveria, grita com todos quando os Eagles perdem os jogos, não fala muito
com seus filhos e muito menos com Pat. Creio que seja daí que venha a
personalidade agressiva que Pat possuía. Mas diferente do pai, Pat se modifica
para melhor, tenta controlar seus impulsos, ser um homem mais gentil, como ele
mesmo diz “estou praticando ser gentil,
em vez de ter razão”. E essa afirmativa é uma máxima para mim, quantos de
nós por achar que temos razão não somos tão agressivos com as pessoas que
amamos? Aprendi com Pat, que às vezes é bem melhor ser gentil a ter razão.
Agora só me falta por em prática. risos
Quando a vida oferece a você um momento como esse, é um pecado não agarrá-lo |
De volta para
casa, Pat reencontra seu melhor amigo Ronnie que o apresenta a Tiffany, uma
mulher também mentalmente desequilibrada pela morte do seu marido. É no
relacionamento de amizade conturbada e estranho entre os dois que o equilíbrio
surgirá. É a dança que os ajudam muito. Essa é a parte do livro que mais gosto.
Acho que eles tão certo, porque no fundo eles se entendem.
O filme
também é legal, mas os focos são um pouco diferente. O pai de Pat é mais
amoroso no filme do que no livro, a Tiffany aparece mais no filme do que no
livro, o jeito que ele descobre o que a Tiffany fez é diferente, como ele deixa
a Nikki de lado também é diferente. Todavia foi uma ótima adaptação para o
cinema. Embora eu prefira o livro, pois tem um toque mais de realismo, coisa
que o filme romantiza demais a história original do autor.
Quem quiser conferir, segue abaixo o link do trailer do
filme: